A Bahia possui um dos maiores complexos portuários do País, formado pelos portos públicos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus, além de cinco Terminais de Uso Privado (TUPs).
O complexo comporta o Sistema Portuário da Baía de Todos os Santos, formado pelo porto descontinuado Aratu-Candeias/Salvador, além dos TUPs da Petrobrás (Temadre e o Terminal de Gaseificação), Ford, Dow Química, Moinho Dias Branco e Gerdau (Usiba), todos operando em áreas sob a jurisdição da Companhia das Docas do Estado da Bahia (CODEBA).
O conceito de porto descontinuado aplica-se a Aratu-Candeias/Salvador por conta das singularidades geoeconômicas da Baía de Todos os Santos. Primeiro marco da história portuária brasileira, o Porto de Salvador foi construído na área urbana, no antigo centro de negócios da capital baiana, tendo como característica a movimentação de cargas gerais e grãos.
A condição de “porto urbano” não permite a operação de outras cargas específicas, como as das áreas petroquímicas, minério e gás. A solução foi a construção de uma extensão do Porto de Salvador a apenas 10 quilômetros de distância, navegando adentro da própria Baía, no conceito de porto descontinuado, gerenciado pela mesma Autoridade Portuária.
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