Com amplas vantagens competitivas, os portos públicos da Bahia se apresentam como as melhores opções para o complexo produtivo do Estado e também para cargas de outras unidades da federação. A atividade econômica que se fortalece em torno do Polo Industrial de Camaçari, por exemplo, é servida pelos terminais de Salvador e Aratu-Candeias, ambos na Baía de Todos-os-Santos, que reúne as melhores condições naturais para as atividades portuárias, e com excelentes condições de acessos marítimos e terrestres. Tais características contribuem para uma considerável redução de custos relativos à movimentação de cargas. E ao sul do Estado, o Porto de Ilhéus, que atende à demanda de produtos oriundos da região do oeste baiano, principalmente a soja e produtos da sua hinterlândia, e vem se destacando no segmento do turismo.
A Bahia possui um dos maiores complexos portuários do Brasil, formado pelos portos públicos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus, além de sete Terminais de Uso Privado (TUPs). O complexo possui o Sistema Portuário da Baía de Todos os Santos, formado pelo porto descontinuado Aratu-Candeias/Salvador, além dos TUPs Enseada Naval, Aquaviário de Madre de Deus, Marítimo Miguel Oliveira, Dow Química, Cotegipe - TPC, Regaseificação de GNL da Bahia – TRBA e Terminal Marítimo Graneis - TMG, todos operando em áreas sob a jurisdição da Codeba, Autoridade Portuária.
O Porto de Salvador desempenha um papel decisivo para a economia baiana, se destacando na movimentação de contêineres, cargas gerais, trigo, celulose e frutas, beneficiado, entre outros fatores, por sua posição estratégica em relação ao Continente Europeu e o MERCOSUL. Sua área de influência inclui, além da BA, o norte de MG, SE, AL, PE, Paraíba, RN e CE. E é também um dos principais destinos das rotas de cruzeiros marítimos do litoral brasileiro.
A Via Expressa Baía de Todos os Santos é um diferencial do Porto de Salvador, e liga a saída da BR-324, no Km 626, ao pátio de acesso ao porto, evitando o trânsito das carretas nas avenidas urbanas. A Via Expressa possui dez faixas de rolamento, sendo seis para o tráfego urbano e quatro para veículos de carga. Além disso, o terminal de contêiners, que opera as principais linhas marítimas que conectam as regiões Norte e Nordeste ao mundo, e o terminal de passageiros, por onde chegam os turistas à capital baiana durante as temporadas de navios cruzeiros, são importantes diferencias do equipamento logístico.
O porto de Aratu foi projetado estrategicamente para atender as crescentes necessidades de uma área industrializada, voltado para a movimentação de químicos, petroquímicos e metalúrgicos beneficiados na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
O porto cumpre papel de indutor do processo de desenvolvimento industrial da Bahia, viabilizando os dois principais polos do setor existentes no Estado: o Centro Industrial de Aratu (CIA) e o Polo Industrial de Camaçari. Expansão descontinuada do Porto de Salvador, Aratu-Candeias é um dos mais importantes escoadouros da produção química e petroquímica do Brasil.
Com destaque para o setor de turismo, o Porto de Ilhéus vem recebendo a cada temporada um número considerável de navios cruzeiros. nos últimos anos, o equipamento logístico ganhou um novo perfil, buscando ampliar a sua área de influência, atraindo cargas diversas e de várias regiões da Bahia e de outros Estados, como Minas Gerais.
O Porto de Ilhéus atende à demanda de produtos oriundos da região do oeste baiano, principalmente a soja e produtos da sua hinterlândia, magnesita, óxido de magnésio, além dos equipamentos voltados para a usina de geração de energia eólica e do cacau em amêndoas para atender às indústrias chocolateiras instaladas na região.
A Codeba preza pela melhoria constante de seus processos, no sentido de prover eficiência, sustentabilidade e segurança em suas operações. Nossa missão como Autoridade Portuária Federal na Bahia é atuar decisivamente no desenvolvimento econômico e social do Brasil, consoante às diretrizes do Governo Federal e do Ministério dos Portos e Aeroportos.
Temos como prioridade investir nos canais de acesso, nas bacias de evolução e nas estruturas de atracação, para permitir um maior fluxo de navios, principalmente os de grande porte; alavancar o desempenho das exportações; reduzir os custos logístico-operacionais: aumentar a produtividade e a competitividade; investir na infraestrutura, na modernização tecnológica, na otimização dos seus recursos e na integração com outros modais, como o ferroviário e o rodoviário.
|