A história dos portos brasileiros começa no início da Colônia, no local onde os portugueses em 1549 fundaria a Capital dos seus domínios na América. Salvador nasce então como consequência das excelentes condições portuárias da Baía de Todos os Santos, se tornando durante dois séculos, o principal destino das embarcações que cruzavam o Atlântico na rota comercial entre o Novo e o Velho Mundo.
Um conjunto de trapiches e pequenos ancoradouros em pontos diversos formavam a estrutura portuária da capital baiana, até que em 13 de maio de 1913, o então governador José Joaquim Seabra inaugurou o porto organizado, a partir do aterramento de uma extensa faixa do bairro do Comércio. O Porto de Salvador, reconhecido na época como uma das grandes obras de infraestrutura do país.
Hoje, o Porto de Salvador desempenha um papel decisivo para a economia baiana, se destacando na movimentação de contêineres, cargas gerais, trigo, celulose e frutas, beneficiado, entre outros fatores, por sua posição estratégica em relação ao Continente Europeu e o Mercosul. Sua área de influência inclui, além da Bahia, o norte de Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. É também um dos principais destinos das rotas de cruzeiros marítimos do litoral brasileiro.
Em 2015, o porto movimentou um total de 4,3 milhões de tonelada, sendo que o seu Terminal de Contêineres atingiu o recorde de operação com 290,2 mil TEUs.
Nos últimos seis anos, o Porto de Salvador tem recebido substanciais investimentos na sua infraestrutura, a exemplo da Via Expressa, que o interliga a Br-324, a dragagem do seu canal de acesso, a construção do novo terminal marítimo de passageiros e a modernização e compra de novos equipamentos para o Terminal de Contêineres. No total foram investidos no período citado, mais de R$ 800 milhões.
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